OFICINA DAS MAÇANETAS, ALUCINAÇÕES E VISÕES

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

ME ACORDA A MADRUGADA

O celeiro do vagabundo,
Por trás de um
Um olhar sonolento, fervilha.

Resquícios de palavras soltas,
Resíduos instrumentais,
Ecos doentios de criatividade...

[...]

Escutam isso ?
Parece ter sido uma cisão
Da gritaria no celeiro,
Mas só parece...

Comer um pão com sabor
De madrugada...

A esquizofrênica do farol
Já delirou. ─ O outro
Lado fervilha, fervilha, fervilha!
Com a liberação sinestésica
Da poesia.
Inescrupulosa e violenta a liberação
Da poesia.



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