(Das primeiras vozes que Baco me proferiu)
“Brindemos às coisas disformes, que se-furtam, furtam-me e somem – Morrem ? – E estiveram em vida em alguma vinda, pois desdenham de quimeras, entretanto abismais, já que sentiram-se cálidas em pleno vôo por provarem um pouco de ar ? -- em delírios de feitiçaria, na trilha do objeto em criação e possuído por um componente definido pela indefinição, portanto é o que nos resta, vigário profano, miserável famigerado de nefasto existir, ou não sabes que trágica é a tua estrela ? Ora, ora patético mendigo, pra tu não foi reservado o deleite gratuito, marcaram-te, pois, com uma chaga que te forçaram à testa, mas que tu apertas no peito... Sentindo a embriaguez que alimentam os que preferem as perguntas, as expedições experimentais em terras espectrais ! Mas ainda assim, o que nos resta ? ... Ai, os solventes são cúmplices de tudo que exala, derrama, transborda em nossos desmaios... Tudo que perturba atormentando-nos até a exaustão, que risca mas não termina no papel, pois faz parte da estrada este rastejar sonâmbulo, que é tal qual seduzido pelo caos, quando este em te, só por isso, sustenta e concentra toda as suas hostilidades e pilhérias de quem não merece ser santificado... “ (Profecias de Baco para mim, Max Honorato, o maldito)
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.