O nebuloso azul
Vem serpeando,
Não vês ¿
O deformado azul
Vem desferindo pelas orlas,
Desviando pelas vielas,
Escorrendo pelas alamedas,
Não sentes ¿
Ah, que triste os teus
Sentidos estreitos.
Ah, quisera eu fazer-te
Poder perder-se no azul...
Perder-te num aspecto de mar,
Num refluxo...
Num reflexo estelar !
A estrela nos conduz,
E o cruzeiro vertido em fumo
Parte. Parte ¿ Nunca partiu !
– suturas lentas no sal –
Mas não volvemos ao cais.
Não te tocas ¿
Então beba, beba, beba!
Extrapole, ó funesto socrático.
E aguente deslizar
Toda a tensão causada
Pelos demônios do oceano
De Estrelas !
Encontrarás a vertigem
De toda inocência,
A extensão caótica do novo
E eterno !
Ah, que bálsamo zonzo
Do azul...!
Ah, o estonteante prazer
De cruzar
As ondas do céu
Causa em mim um pileque
Partido com as guias
E luas.
Ébrio, me visto de prata
E então canto à voz de vinho.
Desfaço-me nas nuvens,
Aniquilei-me no mar dos sonhos,
Fugi no espaço de meu porre.
E tu, ficaste na tristeza de minha morte ¿
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.
BAH MEU VAI SE FUDER SE TU NAO TE ACHAS COM TALENTO,,,EU ACHO QUE DEVERIAS PUBLICAR TEUS ESCRITOS,,,,FALO SÉRIO,,,EH DOIDO,,,EH PRA UM PUBLICO SELETO,,,DIFERENCIADO SACOU??/
ResponderExcluirABRASSS