Dispersa tuas nuvens de linho,
Os artífices de teu torpor,
E emancipa-te de tua morte metafórica,
Onde paisagens há de vida eufórica,
Em suspense inofensivo...
Suicida de teus inventivos sismos
Os saveiros que, em mares idílicos,
Te ofertam o aspersório de lisérgicas uvas,
No pulsante cio das cenas,
E venha obedecer à noite...
Assusta o prazer de teu cansaso
E suspenda as persianas de teus sentidos,
E com as guias bem aguçadas,
Vamos amanhecer as horas antes do sol,
Pois nos convida a lua...
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.