Noite de poesia nos vitrais da igreja
O visionário apanha,
Solitário,
A irreverência das translúcidas
Criaturas,
E se observa, nos espelhos naturais,
Sendo o laço que
Se partiu,
A maldição do fio que
Se perdeu,
O desespero do grito que
Se excedeu
E pariu
O assombro das janelas morais...
E
Via-se
Naquele mito insensato,
Uma fascinante inocência,
E
Espanto!
─ Os segundos eternos
Se passavam
E sua figura oscilava no papel que
Lhe
Cabia, pois ele era a vítima dos
Práticos, e, ao mesmo golpe,
O cadafalso
De tais existências!
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.
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