OFICINA DAS MAÇANETAS, ALUCINAÇÕES E VISÕES

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quarta-feira, 30 de maio de 2012


Todo movimento à consciência ou à inconsciência, todo gesto para a lucidez ou para o torpor, gera necessáriamente o protozoário do suicídio. O devir, única expressão justa que conheço sobre o sentido da vida, que carrega o movimento e seu contraponto, é um continuo diálogo simbiótico e ainda o motivo do caos. A luz e a sombra são comparsas de mesmo interesse. Sendo assim, o impulso suicida também, no seu ato, busca o mesmo que o instinto de preservação, não pretendendo, porém, a estética do absoluto, o atemporal e todo seu peso e sua natureza estéril. É a vida que nos intima, através do suicídio, a celebrar a tragédia, que a todo instante ocorre, a cada coisa que se evapora e vai encontrar outra forma de ser.

[Cá commeus botões]

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