Miolo de palha seca
Arrastado pelos ventos
Que vagueiam ruindo
Pelas arestas urbanas,
Das ruas, que se fazem ermas
Em sua solitude vaidosa,
Enroscadas em vestígios
De saliente oração medonha
Suplicando por tragédia― No
Sussuro das formas
Cria-se uma sinfonia dramática
Onde a pá do coveiro dita o ritmo
Pela calada da noite soturna,
Onde o lacaio do cemitério à espreita,
Ansioso, junto aos corvos,
Aguarda para saciar
Sua sede e a de seu mestre.
― Resta-nos esperar pelo sol.
Sei lá... Estava eu com Edgar Allan Poe nas ferramentas.
ResponderExcluirTalvez eu deva estar com uma visão totalmente errada a respeito desse seu poema, mas ele está cheio de traços góticos.
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