OFICINA DAS MAÇANETAS, ALUCINAÇÕES E VISÕES

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A realidade já estava desnuda e bronzeada por tal
Investigador voraz, loiro, de todo santo dia.
O céu já era tão claro, mas não aquecia,
Ainda acordada uma certa tristeza e o vento ainda era úmido
Como a chuva
Que cochichou contra o silêncio da última madrugada─ Fora
Os santíssimos mendigos nossos
De toda madruga.
{Não dormi ou inda não despertei}
                                       Sei [só]
Que não cessei eu da vida para o descanso.
Alguns passantes com seus restos de cabelos sem cor
Arrastam-se a igreja, murmurando seus primeirúnicos
E inusurpáveis, desde certa degeneração,
Fiapos de prosa, afinal sempre são
Sempre a mesma coisa de sempre. ─ Provincidemônicos
Eis o que são.
Penso em meu pensar.
Pálpebras cansadas de tanto vigiar,
Sem saber se caí ou trepa em mim
O sono.

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