OFICINA DAS MAÇANETAS, ALUCINAÇÕES E VISÕES

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

SOCIEDADE PERDIDA


Nos primeiros socos

Da luz,

Júbilos aos novos sopros

Da cruz!

Lustre de cobre nas correntezas,

Tranquilas,

Derretiam sobre os edifícios

Selvagens,

Os animais não eram surdos e cantávamos

Todos a

Mesma canção

Surda!

Ah, !

?
...

[ ... ]

Sim...

Mas não!

Por ora violam nosso recanto

Gentil!

Com minérios apanhados de ordem

Divina,

E transformam nossas crianças em

Anciões,

Nossas mulheres não mais podem

Reter

Na boca morena e suada

O doce

E os seus belos seios se tornaram

Agrestes,

Nossas vagabundas não possuem

Mais

A virgindade da intuição sem pejo,

Pois

Em uma manhã visão de sépia

Todos,

Todos acordaram...

Trepidos

E ouvimos escândalos de falsetes

Sem amor,

E alertavam dos bangalôs

Das moças,

Era o avanço da evolução sangrenta-

Civilizada,

O início da expansão da moral inimiga

De si!

A priori o atentado primeiro ao sol,

A lua,

E a chuva que descai cândida ao fim

Da tarde...

Desde as primeiras sombras

Do progresso!





 

Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.

Um comentário:

  1. A canção que não teve início nem nunca terá um fim; sempiterna. Àqueles que nos deixaram esta terra de herança; àqueles que foram cruelmente assassinados, escravizados e, mesmo assim, persistiram: obrigado.

    poeta maldito.

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