Nos primeiros socos
Da luz,
Júbilos aos novos sopros
Da cruz!
Lustre de cobre nas correntezas,
Tranquilas,
Derretiam sobre os edifícios
Selvagens,
Os animais não eram surdos e cantávamos
Todos a
Mesma canção
Surda!
Ah, ∞ !
∞ ?
...
[ ... ]
Sim...
Mas não!
Por ora violam nosso recanto
Gentil!
Com minérios apanhados de ordem
Divina,
E transformam nossas crianças em
Anciões,
Nossas mulheres não mais podem
Reter
Na boca morena e suada
O doce
E os seus belos seios se tornaram
Agrestes,
Nossas vagabundas não possuem
Mais
A virgindade da intuição sem pejo,
Pois
Em uma manhã visão de sépia
Todos,
Todos acordaram...
Trepidos
E ouvimos escândalos de falsetes
Sem amor,
E alertavam dos bangalôs
Das moças,
Era o avanço da evolução sangrenta-
Civilizada,
O início da expansão da moral inimiga
De si!
A priori o atentado primeiro ao sol,
A lua,
E a chuva que descai cândida ao fim
Da tarde...
Desde as primeiras sombras
Do progresso!
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.
A canção que não teve início nem nunca terá um fim; sempiterna. Àqueles que nos deixaram esta terra de herança; àqueles que foram cruelmente assassinados, escravizados e, mesmo assim, persistiram: obrigado.
ResponderExcluirpoeta maldito.