OFICINA DAS MAÇANETAS, ALUCINAÇÕES E VISÕES

OFICINA DAS MAÇANETAS, ALUCINAÇÕES E VISÕES

segunda-feira, 4 de abril de 2011

DO DESEJO DO ACASO


O teu poema
de minha face
não tem mais
o orvalhado,
e a seiva de teu
olor,
evolou... foi-se!

O fleche de teu
frontispício nítido,
tornou-se
disforme, ao
ao configurar-se
com o metal encerado
de um veículo
insciente.
Tuas estilísticas e maneios...
Eram todos... [Opala azul]
Por que tu foges
em outras vidas,
surtindo em mim
mais um vagido
de maldita maldição?

Teus ruivos... Dançam...
eu tropeço e canto, só.
Larguei as antigas condições
de meu estado inconsciente,
em vista de umas praticas ausentes...

Só vazio... Na caverna de imagens...
A indiferença rebola... Rebola...
E embola a sorte de minha estrela− E
como pouco faz!



Nenhum comentário:

Postar um comentário