Um poema de garrafa
Pra contar com charme e malevolência, aos teus olhos de saudade, os absurdos marítimos,
de quem, com
O passado, sem corpo, sem tato, amou na ressaca do mar.
de quem, com
O passado, sem corpo, sem tato, amou na ressaca do mar.
Para quem vendeu a estrela e sua morte ao desejo das águas sem cais, do vento
que nunca volta mais.
que nunca volta mais.
Um poema de garrafa para ignorar oceanos de nostalgia,
E que te lebres que não só és tu e o teu copo, no meio do vazio, quando de teu navio, a lua e tempestade,
Sejam únicos contigo, quando tu és o triste vigia, de uma
Noite de adeuses surpreendentes, numa noite de sobrevivência perdida contra o dono de nosso tempo.
Um poema de garrafa, como um poema de partida,
─ Não o espere querida.]
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