é esculpir a porradas,
garimpar com pancadas
a pura beleza do nada,
é deixar-se seduzir e guiar
pela oleosa estrela sem par,
retendo o estigma maldito,
destinado a divagar
nos vórtices do mito
A abstração que sopra,
naquelas asas cor morfina,
a flébil magia que respira
na sigilosa andrógena vida
do estranho pássaro,
é a mesma que cobra e dobra
esta jóia sem valor perdida
nesta sina que cordas vibra
no rotatório rastro da coisa imprecisa.
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário