Quando sinto
Que não posso
Doar meu calor
Expressando aquilo
Que não é visto
Sinto uma dor
Quando sinto
Não conseguir tintar
O que se deve pintar
E o que é visto
Sem ter como se opor
Sinto outra dor
Quando o dito
Não é compreendido
E é confundido
Com qualquer lixo
Que usurpa o seu valor
Sinto mesma dor
Ao não sentir amor,
Ao não sentir calor,
Até mesmo quando
Não tremo de medo,
Diante de algum temor
Sinto uma dor
Quando não posso
Ver o sol ou o mar,
Cantar ou dançar,
Ou estar abordo
Do navio do amor
Mas sentir dor
É também fôlego,
É sinal de movimento
E energia no corpo
Que sem sentir isto,
Não é possível estar vivo.
Autor: BACO.
Redigido, editado e psicografado por:
Max Honorato, o maldito.
Picaa ! - a estética gramatical é perfeita !
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirrevelou para quem estava perdido uma poesia no fluxo do ar!!! estética gramatical perfeita [2]
ResponderExcluir